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Relatório da companhia aérea detalha sete tendências globais que estão redefinindo o setor, desde a exigência por experiências digitais integradas até a crescente pressão por práticas mais sustentáveis e controle de custos.
A Delta Air Lines lançou um novo relatório, "Adaptação à mudança: sete tendências globais que estão remodelando as viagens corporativas" O documento analisa como a digitalização, os novos modelos de trabalho e a sustentabilidade estão convergindo para transformar as expectativas e necessidades de empresas e seus colaboradores.
Em um cenário pós-pandemia, a companhia identificou mudanças cruciais que estão moldando o setor. "As viagens de negócios estão sendo redefinidas e estamos prontos para isso", afirmou Mike Owen, vice-presidente de Desenvolvimento de Vendas e Distribuição da Delta. "De ferramentas que priorizam os dispositivos móveis a aeronaves com baixo consumo de combustível, estamos desenvolvendo experiências de viagem mais inteligentes que se alinham com as prioridades das empresas modernas."
O relatório destaca sete tendências principais que estão na vanguarda dessa transformação:
1. A Era do "Digital-First
Os viajantes de negócios exigem uma experiência tecnológica totalmente integrada. Segundo uma pesquisa da IATA, 90% dos passageiros buscam eficiência e conveniência na palma da mão. A resposta está em soluções como Wi-Fi gratuito para membros de programas de fidelidade, identificação digital para agilizar processos no aeroporto e aplicativos que centralizam toda a jornada.
2. Experiências sem Atritos
A personalização e a agilidade tornaram-se moedas de troca valiosas. O objetivo de 70% dos viajantes com bagagem de mão é chegar ao portão de embarque em menos de 30 minutos. Para atender a essa demanda, o setor aposta em embarque prioritário, acesso a lounges e terminais com filas de segurança otimizadas por tecnologia.
3. Conectividade Ininterrupta
A comunicação eficiente é a espinha dorsal de uma viagem tranquila. Cerca de um terço dos viajantes (32%) deseja que todos os detalhes da sua jornada estejam consolidados em um único local. A expectativa é por um suporte multicanal, que vai de chats em tempo real a um atendimento humano acessível quando os planos mudam.
4. Adaptação ao Trabalho Híbrido
A cultura de trabalho flexível redefiniu o propósito das viagens corporativas. Com mais equipes distribuídas, as viagens para promover colaboração e construir relacionamentos ganharam força. Cerca de 60% dos gestores de viagens observaram um aumento na participação de funcionários em reuniões e eventos presenciais em comparação com o ano anterior.
5. Sustentabilidade como Decisão de Negócio
As metas ambientais das empresas agora se estendem às suas políticas de viagem. Os viajantes e as corporações buscam ativamente companhias aéreas comprometidas com a redução do impacto ambiental, seja através do uso de **Combustível de Aviação Sustentável (SAF)**, da diminuição de plásticos de uso único a bordo ou da operação de frotas mais modernas e eficientes.
6. Flexibilidade em um Mundo Incerto
A imprevisibilidade global exige programas de viagem resilientes. Gestores de viagens valorizam a confiabilidade operacional e o suporte proativo para minimizar o impacto de imprevistos. Alianças estratégicas globais também são fundamentais para garantir uma experiência consistente em diferentes partes do mundo.
7. O Desafio do Custo
Com a alta dos preços, a otimização de orçamentos é uma prioridade. Os custos elevados são o principal fator que limita o volume de viagens para 22% das empresas. No entanto, há otimismo no ar: 52% dos compradores esperam que os orçamentos corporativos aumentem em 2025. A estratégia passa por aproveitar redes globais, parcerias estratégicas e programas de fidelidade para maximizar o valor de cada viagem.
As conclusões da companhia, apoiadas por pesquisas do setor e diálogos com líderes de viagens, oferecem um roteiro claro para empresas que buscam otimizar seus programas de viagem em um ambiente dinâmico e em constante evolução.
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